Depenando a Coruja
Por Oliveirinha – Jornalista – MTE 08182/PR
Candidatura de Rosa Maria será lançada nesta sexta-feira, 26, em Foz do Iguaçu
Rosa Maria busca melhorar a representação de Foz do Iguaçu e das cidades da região oeste na Assembleia Legislativa do Paraná
A candidatura da psicóloga Rosa Maria (MDB) para deputada será lançada oficialmente nesta sexta-feira, 26, a partir das 19h, no hotel Recanto Cataratas, em Foz do Iguaçu. “Esta candidatura é de toda Foz do Iguaçu e das cidades do oeste do Paraná, vai defender e lutar pelos direitos de moradia digna, emprego, educação e saúde pública de qualidade e de alcance amplo para toda população”, afirma Rosa Maria.
Ex-secretária de Direitos Humanos e da Saúde, Rosa Maria é servidora pública municipal há 30 anos. Sua participação na vida pública se destaca nos últimos anos em ações nas áreas de direitos humanos e saúde. A candidata participou intensamente na luta pelas vacinas contra a covid e na estruturação da saúde pública municipal para o enfrentamento da pandemia.
“A minha defesa enquanto deputada será buscar mais recursos e melhores condições para a atuação do Hospital Municipal que atende Foz, as cidades do extremo oeste e os brasileiros que moram no Paraguai. Também quero ampliar o atendimento na atenção primária e isso, necessariamente, passa por mais investimentos”, disse.
A candidata pretende também viabilizar a construção e manutenção dos centros de educação infantil em tempo integral, melhorar as estruturas dos colégios estaduais e mais espaços para que os jovens tenham mais acesso à prática de esporte e lazer.
“É fundamental fortalecer ainda as universidades públicas, os direitos da mulher, da população LGBTQIA+, a infância e juventude e demais segmentos da sociedade”, reitera Rosa.
Micro e pequenas empresas já dispõem de R$ 50 bilhões em créditos, diz Giacobo Conteúdo do portal Boca Maldita – bocamaldita.com
O deputado Fernando Giacobo (PL) disse nesta quarta-feira, 27, que os micro e pequenos empresários já dispõem de R$ 50 bilhões em créditos aprovados pelo Pronampe. “Trabalhamos no Congresso Nacional, com o aval do presidente Bolsonaro, para tornar permanente este programa que vai atender também a partir deste ano os microempreendedores individuais, os chamados MEIs”, adiantou. Os créditos, segundo Giacobo, já estão dispostos desde segunda-feira, 25, nos bancos e financeiras conveniados pelo programa, que tem a garantia do fundo garantidor do Banco do Brasil. O financiamento pode ser utilizado, entre outras despesas, para a compra de máquinas e reformas, e para capital de giro, como pagamento de salário dos funcionários e de contas como água, luz e aluguel.
“É mais uma ação que vem ao apoio aos pequenos empresários e microempreendedores até a retomada plena da economia e do crescimento do país. Esse programa é histórico, veio para ficar e ajudar o pequeno comércio, a pequena indústria e outras atividades de pequeno porte”, disse o deputado. Simples e rápida – Giacobo aponta que no passado foram criadas 269 mil empresas no Paraná. Destas, 265 mil são micro e pequenas e 74,88%, microempreendedores individuais. “É um levantamento do Sebrae com base nos dados da Receita Federal. Fica evidente a importância do Pronampe e o impacto positivo que terá na atividade econômica”.
O Banco do Brasil registrou que entre 2020 e 2021 foram liberados pelo Pronampe um total de R$ 15,2 bilhões que atenderam mais de 186 mil empresas. “A liberação é simples e rápida, permitindo o crédito na conta da empresa em poucos minutos”, disse Giacobo. O pagamento do crédito pode ser feito em até 48 vezes. O prazo para quitar a primeira parcela aumentou de oito para 11 meses após o pedido do empréstimo, e os juros não podem passar de 6%, mais a Selic. “Algumas regras para este ano foram flexibilizadas, principalmente a que não permitia demissão de funcionários em caso de contratação de empréstimo. Isso não existe mais”.
“Valei-me Santo Expedito”!
Beto Richa quer voltar à vida pública e provar que foi vítima de “armação”
“Sou candidato pela minha família, pelo meu pai e por tudo aquilo que sofremos no passado. Voltar para a política é uma questão de honra”. A declaração é do ex-governador do Paraná por dois mandatos e candidato a deputado federal Beto Richa (PSDB), em visita a redação do GDia. Em entrevista exclusiva, Beto Richa falou sobre as “injustiças” que sofreu em 2018, quando foi preso “sem qualquer prova”, faltando 20 dias para o pleito. Na ocasião, ele era candidato a senador.
“Fiquei dois anos e meio afastado da política, não é segredo para ninguém, pensei até em abandonar a vida pública”, contou o ex-governador. De acordo com ele, após passado este período, não resistiu aos convites para visitar os municípios do interior do Estado, “onde fui muitíssimo bem recebido, com muito carinho e a palavra que mais escutava era da saudade do meu governo”.
Beto Richa destacou que é o único governador da história do Paraná, que visitou os 399 municípios do Estado. “Não fui a passeio, fui conhecer as realidades, saber o que fazer para população e também pela oportunidade de conhecer cada canto do Paraná e fazer políticas que foram ao encontro do que o povo precisava. Levamos obras expressivas para todas as regiões do Estado”.
Em função desta receptividade, Beto Richa decidiu voltar e participar da política este ano. “E por que deputado?”, perguntou, para responder: “Minha família e eu fomos vítimas de uma grande armação política, reconhecida por grandes juristas do país. Muitos ressaltaram que fui o político mais perseguido, o símbolo da perseguição política aqui no Paraná”.
“Juristas que nem conheço, mas fiz questão de ligar para agradecer”, disse. O ex-governador afirmou que descartou uma candidatura majoritária neste momento, porque seria relembrado de todo este processo. “Não quero expor minha família a tudo isto novamente. Hoje estamos em um outro momento, e acredito que traria tudo isto à tona é, por causa da minha família, que sempre enfrentei todas as armações”.
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Beto Richa acredita que a candidatura a deputado federal vai permitir reverter todas as maldades que foram feitas contra ele e a família “e ajudar o Brasil a retomar o crescimento, o estado voltar a crescer, gerar empregos, tem muitos paranaenses passando fome, desempregados”, afirmou.
O candidato destacou que tem reconhecimento do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), de pesquisas feitas sistematicamente. “No meu período de prefeitura (de Curitiba), teve a maior redução da pobreza do Brasil. Já no meu governo, tivemos a maior redução de pobreza do Sul do Brasil”.
A experiência como prefeito, “com uma gestão de aprovação maciça, virei candidato e governador do estado vencendo as duas vezes que concorri, no primeiro turno”. Beto Richa lembra que deixou o governo em abril de 2018 e carrega consigo extrato de duas aplicações que somam R$ 6,7 bilhões. “Recursos que ficaram em caixa, contas equilibradas, tudo em ordem, estrutura de governo modernizada”.
Preparado
O ex-governador ressaltou que estas experiências o credenciam para um mandato bastante produtivo em Brasília. “Não estaria sendo candidato para ser mais um e desaparecer no meio de 513 parlamentares na Câmara. Acredito que minha voz terá um peso no Congresso Nacional”, frisou.
“Estou indo lá para trabalhar com extrema dedicação pelo meu estado, o Paraná. E ajudar o Brasil, com problemas que vem se arrastando há anos. Não é possível o país com tantas terras produtivas não ter um desenvolvimento vigoroso”, completou.
Na visita à redação, o ex-governador foi recebido pelo diretor do GDia, Darley Carneiro. Ele estava acompanhado do advogado Valmir Gliten, do empresário Mohamad Barakat e do administrador Ademir Ferreira.
A Coruja será depenada neste ano eleitoral em Foz e no PR.