Novo diretor-geral brasileiro da Itaipu será o Almirante Antalício Risden Junior. Alexandre Curi (PSB), parabeniza governo pelo projeto Voe Paraná. Uma questão de prioridades e responsabilidade, diz Chico Brasileiro.

Depenando a Coruja

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Por Oliveirinha Jornalista – MTE 08182/PR

 

 

 

 

Novo diretor-geral brasileiro da Itaipu será o Almirante Antalício Risden Junior

O Ministério de Minas e Energia confirmou, ainda nesta terça-feira (25), a indicação do Almirante Anatalício Risden Junior para o cargo de diretor-geral brasileiro de Itaipu, em substituição ao general João Francisco Ferreira, que pediu demissão.

A informação foi confirmada à imprensa pelo ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. O almirante Risden ocupa atualmente o cargo de diretor financeiro executivo da binacional.

“Já iniciamos o processo, que leva mais ou menos duas semanas”, explicou o ministro a Agência INFRA. Ferreira permanecerá no cargo até que haja a formalização de sua saída e a designação de seu substituto no Diário Oficial da União.

 

 

 

 

Alexandre Curi (PSB), parabeniza governo pelo projeto Voe Paraná

A Azul Linhas Aéreas inicia nesta semana a operação de dez novos destinos no Paraná.

Todos conectam cidades do interior a Curitiba, como parte do Voe Paraná, maior programa de aviação regional do País.

Os municípios de Cianorte, Telêmaco Borba, Arapongas, Campo Mourão, Apucarana, Guaíra, Francisco Beltrão, Cornélio Procópio e União da Vitória passaram a receber voos vindos da Capital nesta segunda-feira (24) e nesta terça (25) será a vez de Umuarama.

Essas operações serão realizadas de três a quatro vezes por semana, feitas com o Cessna Gran Caravan, modelo utilizado pela empresa sub-regional da Azul, a Azul Conecta, com capacidade para nove clientes.

A concretização destas operações se deve a parceria do Governo do Paraná com a Azul.

 

 

 

 

                                                                “Valei-me Santo Expedito”!

 

 

 

 

Uma questão de prioridades e responsabilidade, diz Chico Brasileiro

Depois de dois anos sem reajustes salariais (barrados por uma lei federal), período em que o poder aquisitivo dos salários foi corroído por uma inflação galopante, é natural algumas reações ao reajuste salarial concedido aos servidores municipais de Foz do Iguaçu.

O que não dá para conceber são os politiqueiros de plantão (sem bandeira alguma, exceto a berração) quererem desqualificar a ação do Governo Chico Brasileiro de conceder o reajuste a todos os servidores e atender à reivindicação dos professores com o abono, com frases tipo: “o prefeito não fez mais do que a obrigação”, “só atendeu os professores por que protestaram”, etc.

Colocando os pingos nos “is”. É sim obrigação do prefeito gerir com responsabilidade os recursos públicos, mas priorizar as ações que possibilitem a concessão de um reajuste em parcela única, de 8,35% para todos os mais de 6,2 mil servidores, é definição de gestão.

Quantos municípios do Paraná conseguiram isto? Só como exemplo, Cascavel concedeu 2,49%. Então o prefeito concede o reajuste porque tem responsabilidade com a coisa pública.

Sobre o abono à educação (houve o manifesto no dia 11, faz parte do processo democrático, mas sempre dissemos que havendo expectativa de melhorar o Fundeb isso seria repassado aos professores, o que só foi possível definir na última semana de dezembro). Não foi pressão, mas compromisso do prefeito com a educação e possibilidades orçamentárias oriundas da responsabilidade no trato com o dinheiro público.

Nenhum dos 20 maiores municípios paranaenses concederam qualquer abono aos servidores da educação. Só Foz. Assim como nenhum destes municípios reajustou o piso salarial dos professores ainda.

Além do reajuste dos servidores e abono/piso para a educação, neste mês também a gestão do Chico Brasileiro pagará as referências salariais aos auxiliares e técnicos da Saúde, Agentes de Apoio da Educação, Agentes Patrimoniais e servidores da SMOB, beneficiando cerca de 500 servidores, bem como a insalubridade aos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, outros 350 servidores.

Isso é definição de prioridades, marcas de um bom gestor…

  

 

 

 

O País do futuro

O escritor austríaco Stefan Zweig assina o livro Brasil, um país do futuro, no qual descreveu suas percepções sobre o potencial da nossa nação. O ensaio é de 1941, quando o autor vivia em Petrópolis, onde se estabeleceu após fugir das atrocidades da segunda guerra mundial, e onde suicidou-se no ano seguinte à publicação da obra.

O livro expõe uma análise de Zweig sobre o País, baseada no que vê em suas andanças e daquilo que compreende a partir do contato com os brasileiros. Sua admiração pelo povo é que o fez acreditar na construção de uma sociedade mais próspera. Desde então, o Brasil ganhou uma espécie de sobrenome: um país do futuro.

A expressão cunhada há 80 anos nos persegue até o hoje e ao que parece ainda vai nos acompanhar por um bom tempo. O fato é que este futuro nunca chega e, mantidas as atuais condições de temperatura e pressão, fica cada dia mais distante. É o que prevê a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Um estudo divulgado pela instituição avalia que o padrão de vida no Brasil deve ficar estagnado pelos próximos 40 anos. A análise projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional terá um crescimento médio de 1,1% nesta década e de 1,4% entre 2030 e 2060. Para a OCDE, a população economicamente ativa e a taxa de ocupação no mercado de trabalho tendem a ter indicadores negativos.

Na régua que a organização usa para medir o padrão de vida dos países, os EUA estão no ponto mais avançado, que pode ser classificado como um índice 100. Na comparação com os americanos, o Brasil hoje está na casa 23 e deve chegar na 27 até 2060. A China, com uma população quase sete vezes maior que a brasileira, está no patamar 26 e deve saltar para o 51 no mesmo período.

O estudo da OCDE afirma que o inexpressivo progresso brasileiro pode ser alterado, desde que haja avanços nas reformas estruturais. Caso contrário, seguiremos no atoleiro ou andando de lado. A questão fiscal e o controle das contas públicas devem ser os principais focos de atenção, principalmente em razão dos reflexos da pandemia.

Impossível acreditar que o governo que está aí tenha o mínimo de capacidade de lidar com os desafios que o Brasil precisa vencer. O grande feito, até o momento, foi ampliar a parcela de brasileiros na condição de miséria. São 20 milhões de pessoas convivendo com a fome.

Ao contrário de combater a degeneração econômica, para evitar que muitas famílias tivessem que passar pela degradante situação de conseguir um pedaço de osso, pé de galinha ou carcaça de peixe para comer, o presidente preferiu gastar seu tempo combatendo a vacina contra a Covid-19 e questionando a urna eletrônica. Todos sabemos que ninguém come voto impresso!

A agenda política, o negacionismo da crise sanitária e a crença em remédios sem eficácia produziram 620 mil mortes e nenhuma ideia que permita vislumbrar a retomada da economia e da estabilidade. Confirmado o alerta da OCDE, seguiremos com baixas taxas de crescimento e pífios desempenhos na produção de riquezas e de qualidade de vida.

Sem um rumo, a situação brasileira tende a piorar no curto prazo. A rota atual leva a mais exclusão social e mais desesperança. As projeções econômicas para o ano são sombrias. Levantamento do Banco Central junto às instituições financeiras aponta que o PIB vai crescer apenas 0,36% em 2022, e alcançar 1,80% e 2% nos próximos dois anos.

A taxa básica de juros, principal instrumento para segurar a alta de preços, deve fechar o ano em 11,5% e se manter elevada entre 2023 e 2024. A inflação, que bateu 10% em 2021, deve cair para a casa de 5% neste ano. A expectativa do mercado para a cotação do dólar em 2022 é de R$ 5,60.

O histórico da gestão Bolsonaro não nos permite acreditar que este governo consiga reverter o cenário de degradação, nem hoje e nem no futuro. A sensação é de que o presidente e sua equipe apostam no quanto pior melhor, e vivem a expectativa de que qualquer esmola que ofereçam ao povo vai resgatar alguma simpatia.

O povo brasileiro tem pressa, precisa de saúde, emprego e comida na mesa. O Brasil precisa crescer mais rapidamente para trazer o futuro mais perto de todos, e não só da elite. O País merece mais respeito e menos politicagem.

Luiz Claudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, é deputado estadual e vice-presidente do PSB do Paraná

 

 

 

 

                                    Aguardem, novidades pintando neste ano eleitoral.

                                                        A Coruja será depenada em Foz.

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