A prefeita Karla Galende tem a honra de convidar filiados, simpatizantes e apoiadores para a convenção que oficializará sua candidatura à reeleição em Santa Terezinha. Candidato a prefeito precisará apresentar visão estratégica para Foz do Iguaçu, analisa Kossar. Convenções partidárias começam com pelo menos 13 pré-candidatos a prefeito em Foz.

Depenando a Coruja

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Por Oliveirinha Jornalista – MTE 08182/PR

 

 

A prefeita Karla Galende tem a honra de convidar filiados, simpatizantes e apoiadores para a convenção que oficializará sua candidatura à reeleição em Santa Terezinha.

 

 

 

Candidato a prefeito precisará apresentar visão estratégica para Foz do Iguaçu, analisa Kossar

O sociólogo e estatístico aponta mudança no perfil do eleitor, examina a “nacionalização da eleição” e aposta em uma Câmara com fragmentação de partidos; assista.

O perfil do eleitor iguaçuense mudou, e o número de votos nominais – que vão para os candidatos – ficou estagnado em duas décadas. Essas duas constatações são do professor, sociólogo e matemático Luiz Carlos Kossar para sustentar que não terá chance o candidato a prefeito que deixar de apresentar uma visão estratégica para Foz do Iguaçu.

Kossar, que produz estatísticas e análises econômicas, sociais e políticas, foi entrevistado no Marco Zero, programa do H2FOZ e Rádio Clube FM 100,9. Ele expôs sua visão sobre a construção do voto na cabeça do eleitor e o xadrez eleitoral. Suas observações incluíram a aposta em uma Câmara de Vereadores fragmentada partidariamente na próxima legislatura.

Na eleição para prefeito de 2004, foram 138 mil votos nominais, os destinados a algum dos concorrentes, e em 2020, 131 mil. No pleito de 2024, esse número não deverá ser muito maior, abaixo de 150 mil, argumentou. O eleitorado não cresceu muito em relação ao de outras cidades, acompanhando o que Kossar chama de estagnação econômica de Foz do Iguaçu.

“Mas o eleitor iguaçuense mudou de perfil. Ele é mais jovem e escolarizado, conectado, interage em ‘tribos’ e está em movimento, é economicamente ativo”, descreveu o estudioso. “Com idade de 16 a 44 anos, teremos 117 mil eleitores jovens. São 84 mil com ensino médio e 52 mil com graduação”, destacou.

Esse retrato impactará a escolha do candidato a prefeito de Foz do Iguaçu. “São consumidores ativos e buscam oportunidades de melhoras no emprego e renda. O candidato que vier com propostas pontuais não terá sucesso. Ele precisará ter uma nova visão estratégica sobre pautas estruturantes e de desenvolvimento”, avaliou Kossar.

Eleição nacionalizada

Na entrevista, o matemático e sociólogo mencionou que Foz do Iguaçu não deverá ter muitos candidatos ao Palácio das Cataratas. Isso difere de outras cidades que já têm a experiência de segundo turno há mais tempo e, portanto, os partidos se preparam para lançar maior número de postulantes na primeira volta do escrutínio, de olho em alianças no segundo turno.

Para Kossar, os partidos, que eram o elo entre o eleitor, o candidato e a política, foram enfraquecidos nas últimas décadas, e o processo eleitoral foi engessado. O que se tem hoje são comissões provisórias das agremiações nas cidades, em geral desconectadas dos anseios da comunidade, e as definições às eleições são tomadas por caciques políticos em Curitiba (PR) e Brasília (DF).

De acordo com ele, outras cidades da região estão estáveis social e economicamente, o que dá espaço para que o eleitor demande melhorias pontuais, como buracos nas ruas e vagas na educação infantil. “Não em Foz do Iguaçu. Aqui é um pouco diferente por causa do alto grau de informalidade, do número de desempregados e da questão social – quase 23 mil pessoas recebem Bolsa Família”, refletiu.

“A preocupação é com os temas estruturais da cidade. Aí entra a polarização”, observou. “E por ser uma fronteira, conexão com Cone Sul, com mudanças ocorrendo na Argentina e Paraguai, país que mais cresce na América do Sul, a eleição pode partir para uma nacionalização, e há candidatos, inclusive, que já estão dentro desse contexto”, realçou Luiz Carlos Kossar.

Vereadores

Sem coligação na eleição proporcional, apenas vigorando as federações partidárias e com número de candidatos reduzido pela legislação, o desafio para chegar ao Legislativo será significativo, pontuou, no Marco Zero. Para Kossar, as siglas precisarão fazer perto de dez mil votos para eleger um vereador.

“Assim, para eleger mais de um vereador, os partidos teriam que ter candidatos com grande potencial”, disse. “Acredito que a Câmara de Vereadores terá uma composição bastante fragmentada, mas o futuro prefeito não terá dificuldades de administrar”, concluiu. (H2Foz)

 

 

 

                                                         “Valei-me Santo Expedito”!

 

 

 

Convenções partidárias começam com pelo menos 13 pré-candidatos a prefeito em FozO União Brasil foi o primeiro partido a inaugurar o prazo das convenções no município. Zé Elias terá como vice o arquiteto Leandro Costa

O empresário Zé Elias Castro Gomes é candidato do União Brasil para prefeito de Foz do Iguaçu, no primeiro turno das eleições dia 6 de outubro próximo. O nome de Zé Elias foi o primeiro confirmado após a abertura das convenções partidárias no sábado (20 de julho), conforme prevê o Calendário Eleitoral deste ano. Até o próximo dia 5 de agosto serão definidos os demais postulantes ao cargo do prefeito Chico Brasileiro (PSD). Ao todo, 13 pré-candidatos estão colocados no tabuleiro das eleições 2024 no município até o momento.

O União Brasil de Foz foi o primeiro partido a inaugurar o prazo das convenções no município. Zé Elias terá como vice o arquiteto Leandro Costa. O partido formou também a chapa com seis candidatas e 10 candidatos para a disputa das 15 cadeiras da Câmara de Vereadores. “Queremos um novo rumo para Foz do Iguaçu, uma cidade de insuperável beleza, mas muito maltratada e mal cuidada por parte do poder público”, disse ele, logo após a definição de seu nome.

“Não serei um prefeito de meio expediente e a prefeitura não terá mais espaço para conchavos políticos e nem para cargos de apaniguados e cabos eleitorais”, disse Zé Elias.

A nova postura perante à gestão pública, segundo ele, fez o partido lançar uma “chapa puro sangue” ao governo e as candidatas e os candidatos com o mesmo perfil para o legislativo municipal. “Faremos uma gestão enxuta, austera e moderna, que vai cortar 80% dos cargos comissionados e valorizar os servidores públicos”.

Cenário

Além dele, outros 12 postulantes estão colocados como pré-candidatos a prefeito: Airton José (PSB), Dilto Vitorassi (PT), Eliane Dávila Sávio (PSD), Joaquim Silva e Luna (PL), Jurandir de Moura “Latinha” (Rede), Kalito Stoeckl (PDT), Nilton Bobato (PV), os ex-prefeitos Paulo Mac Donald Ghisi (PP) e Samis da Silva (PSDB), Sérgio Caimi (PMB), Sidnei Prestes (Republicanos) e Túlio Bandeira (DC).

No início das articulações, o número de postulantes era maior, o que mostra o afunilamento do processo eleitoral. Este ano, Foz do Iguaçu poderá ter pela primeira vez na história a eleição do próximo prefeito em um segundo turno, previsto para o dia 27 de outubro (domingo). O município superou, no final do ano passado, os 200 mil eleitores, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), abrindo para esta possibilidade, caso nenhum dos postulantes recebe 50% mais um dos votos válidos no primeiro turno.

Procedimento

Após a definição das candidaturas, as agremiações têm até o dia 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral. A cota por gêneros continua ativa e os partidos precisarão ter no mínimo de 30% e máximo de 70% para candidaturas de cada gênero do total de candidatos. A novidade deste ano é que cada legenda poderá lançar 100% mais um candidato as cadeiras do legislativo – no máximo 16 nomes, sete a menos que no pleito de 2020, quando o limite era 150% das vagas.O União Brasil foi o primeiro partido a realizar convenções para o pleito deste ano em Foz do Iguaçu

Os candidatos a prefeito de Foz poderão gastar até R$ 2.372.025,51 no primeiro turno. Caso avancem para o segundo turno, terão um limite adicional de R$ 948.810,20, totalizando R$ 3.320.835,71. Para os candidatos as 15 cadeiras da Câmara Municipal, o limite de gastos é de R$ 130.432,01. O limite é proporcional ao tamanho do eleitorado, conforme definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir a equidade nas campanhas eleitorais, permitindo que todos tenham condições justas de promover suas propostas. (GDia)

 

 

PS: Uma Corujinha me contou que o Pato Donald, acompanhado doXisto e outros, correram pra Curitiba em tentativa de fazer o União Brasil se coligar a eles tirando a candidatura própria.Tomaram um NÃO bem grande e mandaram vir falar com Jose Elias, qual sabendo que Mac Donald está novamente colocando em risco a segurança jurídica das eleições, com seu grupo foram trilhar novos caminhos.

A Coruja de muitos pretensos candidatos, será depenada neste ano eleitoral.

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